PROJETOS
CLARA MORENO
Samba Jazz | Bossa Nova | MPB
Cantora brasileira ligada ao universo do samba-jazz e do sambalanço, com uma bem-sucedida passagem pela música eletrônica, CLARA MORENO iniciou os primeiros passos na vida artística ainda criança, quando, ao lado da irmã Ana, participou de inúmeras gravações de importantes artistas brasileiros - desde a mãe, Joyce Moreno, até artistas de gêneros tão diversos como Dona Ivone Lara, Milton Nascimento, Gonzaguinha, Cazuza e Egberto Gismonti. Aos 13 anos participou como atriz e cantora do musical infantil 'Astrofolias', de Anna Luiza Job, Antonio Adolfo e Paulinho Tapajós, que permaneceu por cerca de um ano em cartaz.
Estudou ballet com Nora Esteves e fez curso na Academia Alicia Alonso em Havana, Cuba.
Aos 19 anos viaja para Paris, onde fez o curso de Língua e Civilização Francesa na Sorbonne. Permanece por 5 anos na cidade, tendo estudado canto com Christiane Legrand no prestigioso CIM (Centre D'Informations Musicales, principal escola especializada em jazz da França). Em Paris atuou em clubes de jazz e pianos-bar, e fez participação especial em shows de diversos artistas, além de ter sido escolhida (através de teste) para estrelar o projeto de verão da gravadora francesa Baxter, em 1992.
De volta ao Brasil, lançou em 1996 seu primeiro disco solo, 'Clara Moreno', produzido por Roberto Menescal, pelo selo Albatroz/Cucamonga. Este CD seria lançado em seguida no Japão, com grande sucesso. Participou, no ano seguinte, do festival "Gets Bossa Nova", no Yomiuri Park, em Tóquio (Japão). Ainda em 1997, gravou a faixa "Só Danço Samba" no CD "40 Anos de Bossa Nova", lançado pela japonesa Zico Label. Em 1998, lançou, também no Japão, os CDs "Mutante" e "Clara Claridade", este um CD de remixes feitos por Joe Claussel e Ashley Beedle, entre outros. No ano seguinte, realizou o show de abertura para a apresentação do grupo Chemical Brothers no Metropolitan (RJ).
Entre 2001 e 2002 gravou o CD “Morena Bossa Nova”, produzido por Rodolfo Stroeter e lançado simultaneamente no Brasil e Japão, tendo feito os shows de lançamento no circuito Blue Note Japan, como 'special guest' de Joyce Moreno. Em 2007, ainda com produção de Stroeter, lançou pelo selo YB o CD “Meu Samba Torto“, com participação especial de Celso Fonseca. Este CD foi lançado simultaneamente no Brasil, Japão, Europa e Estados Unidos (no exterior, pelo selo Far Out Recordings).
Várias apresentações no exterior se seguem: em 2008 participa do concerto "50 Anos de Bossa Nova" do Summer Festival no Barbican Theatre, em Londres, junto a artistas como João Donato, Marcos Valle, Joyce, Carlos Lyra e Roberto Menescal, entre outros. Com parte deste elenco, se apresenta em 2010 no Festival Tensamba, nas Ilhas Canárias, na Espanha.
Em 2009 fez o show “Clara canta Clara” , uma homenagem a Clara Nunes, realizado em São Paulo, no “Tom Jazz” e na Virada Cultural da cidade. Este show também foi levado para a Cinematéque, no Rio de Janeiro. Apresenta também o show "Mon Coeur Qui Bat", em diversas casas de SP, demonstrando sua versatilidade entre a chanson francesa, o jazz e o samba.
Em 2010 lança o album “Miss Balanço”, uma releitura do sambalanço - a bossa-nova dançante - com arranjos de Tiago Costa e participações de João Donato e Orlandivo, dois ícones do gênero. O CD saiu no Brasil pela Biscoito Fino, e no exterior pela Far Out Recordings, com shows de lançamento em várias cidades brasileiras, e também em Londres e Paris.
Participou ainda, em 2011, do projeto "Red, Hot + Rio", dividindo com Aloe Blacc a faixa "Nascimento".
Seu mais recente projeto - o CD "Samba Esquema Novo, De Novo", uma regravação contemporânea e acústica do clássico LP de 1963 de Jorge Benjor - foi totalmente idealizado e produzido por ela, gravado ao vivo no estúdio, no melhor estilo "Brazilian Jazz". Lançado inicialmente no Brasil pela gravadora Biscoito Fino, e no exterior pelo selo Far Out Recordings, o CD tem tido excelentes críticas em importantes publicações internacionais como Mojo e Songlines, além de uma matéria de página inteira na edição de novembro/2016 na mais importante revista de jazz do planeta, a Downbeat, que define o album como "atraente e dançante - Clara é a artista perfeita para reinterpretar este repertório". O álbum está no momento em todas as plataformas digitais.